domingo, 16 de junho de 2013

Revolução tática e massacre

No último sábado, 08/06/2013, Século XXI e Ala Master enfrentaram-se pela segunda vez neste ano. Enquanto o primeiro confronto acabou 3x3, o deste final de semana foi um verdadeiro massacre praticado pela equipe secular. Nem o mais iludido torcedor acreditaria que aquele time, que até o mês de maio parecia se arrastar em campo, seria possível de reagir e conseguir três resultados de peso nos últimos jogos: vitória de 0x1 no campo do Veronese contra o fortíssimo Bola Preta, 6x2 em casa contra o Migrantes e, agora, um estrondoso 7x2 sobre o Ala Master. Talvez a resposta esteja fora das quatro linhas e de prancheta na mão. Em aposta da diretoria do Século, recém aposentado como jogador, Punk assumiu como técnico no jogo contra o time do Migrantes e, coincidentemente, o desempenho do time saltou de uma campanha de rebaixável para a de um verdadeiro campeão. Nestes dois jogos, nota-se, antes de tudo, a força de pressão sobre o adversário, que tem imensas dificuldades de cruzar sua própria intermediária e a velocidade ofensiva demonstrada, que resultou nesta chuva de gols. No jogo contra o Ala Master, o time secular entrou em campo com formação bastante parecida com a do jogo anterior, com pequenas modificações na escalação por conta de ausência de alguns atletas. Contudo, o esquema de jogo, que está sendo tratado como revolucionário tido pelos críticos, que o denominaram de 4-1-1-1-2-1, e que seria uma espécie de variância do 4-2-3-1, foi mantido. Neste esquema tático, fica bem clara a idéia do técnico de uma defesa fortemente postada e um meio-campo que se aproxima rapidamente do ataque. O time começou o jogo com a seguinte escalação: Maninho; Régis, Paulão, Eskeleto e William; Carlos, Renato, Nei, Junior e Denilson; Andrey. Voltando à postura do time, o técnico Punk, inteligentemente utilizando as proporções menores do campo do Krahe, fixou seus laterais ao lado dos zagueiros e postou o volante Carlos bem próximo a esta linha defensiva, diminuindo o espaço para time adversário articular quando perto da área. Assim, Renato foi liberado para jogar mais à frente do que de costume, do mesmo jeito que se deu liberdade para Nei trabalhar com os jogadores mais avançados do meio-de-campo, Junior e Denilson. Andrey, por sua vez, sem a postura fixa de um camisa 9, corria para os dois lados, fazendo a defesa rival jogar perigosamente aberta. Com tal desenvoltura, não demorou para o placar ser aberto por Paulão, após cobrança de escanteio e confusão na área. Na sequência, em rápida jogada, Denilson ampliou. Nei, da intermediária, em rara felicidade, de virada, pegou com violência a bola no ar. Golaço que o goleiro só assistiu ao ser encoberto. Pouco depois, a pressão do time do técnico Punk apareceu. Nei e Andrey apertaram a saída de bola do adversário, roubando-a. A redondinha caiu para Nei desferir o chute da entrada da área e matar o goleiro. Isso tudo com menos de 35 minutos de jogo, fora as chances desperdiçadas. No fim do primeiro tempo, de pênalti, o Ala Master descontou. Deixaram o campo Andrey, Carlos e Nei no fim do primeiro tempo, entrando Leandrão, Cacá e Tcheco, estes últimos fora do time já há bom tempo. No segundo tempo, Leandrão, artilheiro como sempre,duas vezes, e Cacá, marcando seu primeiro gol pelo Século, ampliaram. Em bola alçada à área secular, o Ala Master descontou. Os jogadores e a comissão técnica deixaram o campo ovacionados pela torcida, que estava em estado de êxtase com a atuação de toda a equipe. O próximo jogo do Século será no dia 15/06/2013, às 12:00, também no campo do Krahe, contra o Lazio, antigo Everybody.

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